Oitava e única
É uma grande coincidência. Quando inventei de perguntar as sete maravilhas de Campinas, o nosso “Correio Popular” havia planejado pesquisa igual. É osmose; afinal ‘nasci’ aqui. Com toda a gentileza dos colegas, ganhei este espaço para contar os votos que já me haviam chegado e continuaram chegando. De tudo, uma conclusão: duvido que alguma cidade lance proposta igual e receba votos em tantas instituições do seu patrimônio. Imagine: houve quem votasse até no legendário “orgulho” dos campineiros.
Primeiro, os que receberam um voto: a água da cidade, Moysés Lucarelli, Mane Fala Ó, Gilda, seo Toninho, Bar do Capitão, Caminhos do barão Geraldo de Resende (Fazenda Santa Elisa), Figueira na esquina da Conceição com Maria Monteiro, mansão dos Brochado de Almeida e seu “futirrasco”, capela da Santa Casa, Guarani, jornaleiro Tirirum (do Botafogo), Mané, Gray e Moleza (todos garçons do Giovanetti), S.O.S Pequeninos, Cidade dos Meninos, ópera Il Guarany, Escola Normal, Cemitério da Saudade, Palácio dos Azulejos, Jardim Itatinga, Colégio Rio Branco, Jardim Carlos Gomes, Centro de Convivência, Praça Bento Quirino, Ponte Preta, Feijão “carioca” (do cientista D’Artagnan do Instituto Agronômico), cientista Alcides Carvalho (também do IAC), ponte metálica sobre o Rio Atibaia, Casa de Saúde, Mercadão, Pachola, Igreja do Carmo, Externato São João, Edifício Santana, e Grupo Escolar “Corrêa de Mello” (no Mercadão).
Dois votos: Liceu Nossa Senhora Auxiliadora, Deck Bar (Sousas), Campinas inteira, Estação da Paulista.
Três: Colégio “Culto à Ciência” e Maestro Carlos Gomes.
Quatro: Castelo.
Cinco: Catedral.
E a medalha de ouro, com seis votos, vai para a Lagoa do Taquaral.
Portanto, os campineiros preferem caminhar, ir à missa, ver sua cidade lá do alto, relembrar com orgulho daquela que foi a melhor escola do mundo e ouvir a música.
Pregado no poste: “Campinas é a Oitava Maravilha do Mundo e a única do Universo”