Moacyr Castro

Crônicas, reportagens e entrevistas.

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Fim do mistério?

Parece que agora vai. A história mais misteriosa que já contaram sobre as estripulias de ex-alunos do Colégio Culto à Ciência terá os nomes de seus protagonistas, finalmente, revelados. O ‘causo’ aconteceu às cinco e meia da tarde, justamente quando alunos de outras escolas se juntavam na porta do “Culto” para assistir ao desfile das meninas mais bonitas de Campinas, segundo relato original do Nistinha, em 1998.

Antes, mais duas historinhas rápidas, contadas pelo Guilherme Nucci. Um aluno, o Sampaio, de propósito, deixou cair a tampa da carteira. Fez um barulhão danado e assustou a classe inteira. Na Diretoria, levou uma advertência do querido doutor Telêmaco: “Excluído da aula por bater carteira.”.  Outro estudante, o Vieira, enforcou uma aula e na hora de voltar para o colégio, precisou pular o portão, que ficava sempre fechado. Pego em flagrante, teve anotado na carteira o seguinte comunicado aos pais: “Suspenso um dia por passar por um portão fechado.”.

Quanto à chispada, é o seguinte: telefonaram não se dei onde. Voz de homem: “Sabe aquela chispada pelada que um aluno deu na saída da aula, lá por 1973-74? Aquela que, de vez em quando, você escreve no Correio? Pois é. Ele saiu peladão pela rua Culto à Ciência, com o rosto escondido por um saco de papel, para não ser identificado, mas uma garota exclamou: ‘Olha! É o B!…’. Pois bem. Depois de tanto pressionar, os dois combinaram se apresentar na festa do dia 18, lá no ginásio da Unicamp, e contar pra todo mundo como ele teve a coragem de se exibir para os alunos na saída da escola e como ela descobriu quem era ele.”.

A voz misteriosa garante que não foi pelo “porte atlético”, como desconfia o Nistinha, que ela sabia que era o “B”. Não sei quem me telefonou. Insisti, mas ele disse que só no dia da festa.

Mais: o Roberto Zamataro recebeu mensagem de um ex-aluno confessando um amor platônico por um professor, nos anos 70. Não sei se ele vai contar na festa quem era o mestre.

Pregado no poste: “Essa festa vai dar o que falar.”

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