Moacyr Castro

Crônicas, reportagens e entrevistas.

2010Crônicas

Até breve…

Na minha rua colecionavam caixa de fósforos, celulóide (tampa de relógio de ponteiro para jogar botão), isqueiro, etiqueta de roupa, maço de cigarros (vazios!), livros (você acredita?), gibí, bolinha de gude, tudo. Mas agora, uma amigo meu exagerou. Fã número zero da Magada Antibes (deve ser da Marisa Orth, mas perto da mulher, ele disfarça), soube do fim do “Sai debaixo” e mostrou: não perdeu um programa e anotou as besteiras da Magda em seis anos de programa. Ria com a coleção dele, que está na rede mundial:

“Tá tudo de esperma pro ar. Pretendo sumir da alface da terra! Me segura que vou desmamar. Em briga de marido e colher não se  mete na mulher. Deus escreve esperto por lindas portas. Nós nos casamos com um caminhão de bens. Vamos preparar nosso leite nupcial. Mami! Diga  anão às drogas. Vou tomar uma atitude gástrica! Capotei! Capotei a mensagem! Vamos ter uma conversa  franga e comemorar em grande esquilo!”

Mais: “Acabo de ter uma idéia genital! Vamos ligar para o 190! Alguém tem o número? Cometi um pescado! Sou uma pescadora! Sei tudo de cor e salto-alto. Águas passadas não mordem maminhas. Agora, nem sei quem é o pai da criança que trago aqui no meu  esôfago. Tomara que o nosso filho seja menino ou  menina. Sempre sonhei com um homem honesto, trabalhador pra poder casar e  prostituir família. Não acredito no que os meus ovos vêem! Não sou ex-mulher! Não é só porque eu me separei de você que eu virei homem. Amo esse restaurante… essa cadeira, por exemplo, conheci desde que era um banquinho. Caco! Você é um pai tão ausente que se você fizesse um teste de paternidade, seria reprovado por faltas! Esperei mais de 30 anos para comemorar meus 15 anos!”

Vixe! “Tenho uma idéia: Caco é louco por viúvas. Então, eu mato o Caco, fico viúva e ele fica  louco por mim! Mami, não sou mais criança; eu já sou uma mulher adúltera. Acho bom parar de atazanar o Caco, senão ele é capaz de chupar o pau da barraca. Tio Vavá, o senhor anda cheirando  proteína? Como diria o sábio, grande Papa João Paulo Maluf: “Ajoelhou, tem de nadar”. Meu Deus! Eu só fiz o que me ordenharam. O amor é uma flor roxa, que nasce no meio da coxa. Mami! Não encosta nela, vão ficar as marcas da sua depressão genital. Ninguém me ama, ninguém me quer, ninguém me  chama de fecho ecler. Você é o ar que eu  transpiro. Caco, você não pode deixar a mami ir embora; ela é como se fosse uma  mãe pra mim.”.

Pregado no poste: Político é inteligente ou esperto?”

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