A origem
Espere aí, pessoal! O que a dona Rosana Garcia contou para a repórter Adriana Leite é caso de exoneração sumária a bem do serviço público (que há muito não está bem nem bom). Ela recebeu do Lulla a promessa formal de que elle colocaria a Polícia Federal para investigar o assassinato do seo Toninho e “até agora não fez nada”!!!
É papel de um chefe de governo mentir? Brincar com a angústia de uma viúva e de uma órfã menor de idade? É um
elemento desses que governa um país e pede para ser reeleito? É um tipo assim que merece seu voto de novo? Você
é igual ao seu candidato? Não tenho nada a favor de candidato algum e já aviso que o meu voto quase sempre foi
nulo e jamais me arrependi. Não existiu — nem existe — político na história do Brasil capaz de receber o voto de
quem quer que seja. Essa conduta de prometer e não cumprir é peculiar a enorrrme parte dos políticos. Mas um presidente da República vê um cidadão abatido em circunstâncias suspeitíssimas, promete apurar, e foge? Vê um companheiro de partido ser eliminado, provavelmente a mando de alguém conhecido, promete ir a fundo na história, e mente que vai mandar investigar?
Espere aí seo Lulla! Agora, todos têm o direito – e o dever – de suspeitar de tudo e de todos. O que o faz fugir à responsabilidade de suas promessas? O prefeito da minha cidade foi assassinado – ou o senhor também não sabe disso?
Ele era seu colega de partido e nem assim. Dá para desconfiar. O que o senhor sabe e à PF não é bom descobrir?
Sabe de onde nasceu essa minha indignação? Não foi de sua promessa não cumprida, porque esperar o quê, depois de tudo?
Nasceu ao ler esta notícia no “Correio Popular” de quarta-feira:
“A Apeoesp tentará reabrir a negociação. A determinação de aulas aos sábados até o final do ano visa suprir a
diminuição na carga horária, em função da alta demanda e falta de espaço na grade curricular, e garantir aos alunos o
mínimo de 800 horas de aula e 200 dias letivos dentro do que prevê a Lei de Diretrizes e Bases. A medida vai obrigar professores e 7.385 alunos de seis escolas de Campinas, da rede pública estadual, trocar o lazer e o descanso por quatro horas a mais de aulas na semana.”.
Sabe o que acontece quando o Poder Público trata assim alunos e professores? Os formandos serão pessoas como um certo presidente.
Pregados na cruz: Os brasileiros