Moacyr Castro

Crônicas, reportagens e entrevistas.

2009Crônicas

Uma vacina para a Fênix

Para que este alerta não se restrinja ao blog da Fênix Meyre Raquel Tosi, espalhemos o que acontece com as vítimas do serviço ao público e poucos denunciam:

“Incompetência é a marca desta década! Minha amigona e historiadora Leda vive me aconselhando a não mudar de banco, plano de saúde, cartão de crédito, provedor da Internet ou celular… Insiste em que atualmente não se muda nada. É para ficar quietinho com aquilo que já se conseguiu.

Motivo: há somente incompetentes como funcionários, atendentes e todos os responsáveis pelos serviços que pensamos dispor com o progresso. Mudar significa fazê-los trabalhar, mas ignoram tudo da profissão que escolheram…

Ela sempre diz que morreremos nas mãos dos ‘médicos’ que fogem da cruz desse sacerdócio; das ‘enfermeiras’ que dão qualquer pílula para doentes, sem verificar se é a receitada pelo doutor. Fora o risco de ele também não saber nada sobre o remédio… Morreremos nos prédios e pontes que cairão porque seus construtores não sabem matemática e mestres de obras, que não entendem as ordens dos engenheiros.

Morreremos nas mãos de farmacêuticos que, não entendendo a letra do médico, empurram qualquer remédio para o coitado que nele crê. Enfim, é a total incompetência. Alguns tiram zero nas provas dos concursos e vão de mala e cuia dar aulas para crianças cujos pais se orgulham de ter filhos estudando…

Minha filha vai para o Peru com amigos. Compraram passagens e ninguém na agência falou sobre vacinas para se viajar pela Amazônia. Sou bibliotecária, do tempo em que a informação era a única forma de progresso… Compraram um guia de viagem, que fala na obrigatoriedade da vacina contra a febre amarela para ir ao Peru. Conversando com quem já foi, descobriram que o passageiro até entra no Peru sem a comprovação da vacina, mas depois não consegue voltar ao Brasil, pois pode trazer a moléstia… Fica de quarentena (Onde, ainda não sei. No aeroporto? Num hospital?)

Na Secretaria da Saúde, em São Paulo, dizem que se toma a vacina dez dias antes da viagem, em qualquer aeroporto. Congonhas não tinha. Em Viracopos informaram que há mais de um ano não se vacina nos aeroportos porque não há epidemia da febre amarela no País. Será? Até sobre a morte de quem tomou a vacina li recentemente…

Levei a turma para o Centro de Saúde os lados da Orosimbo Maia, onde me empurraram para a Internet. Não sabendo de nada, a máquina sugeriu Viracopos. Mas havia outro site: Centro de Saúde Faria Lima. Ligo; a atendente me confirma vacina e horário (até as 18h). Pergunto um ponto de referência e ela fica bravíssima:

— Minha senhora! É a avenida do Mário Gatti! O posto é ao lado. Não me diga que não conhece o Mário Gatti!”

Pregado no poste: “Para ir ao Peru não precisa tomar vacina”

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