Moacyr Castro

Crônicas, reportagens e entrevistas.

2002

Sem futuro

“Sic transit gloria mundi”.
Tradução: “O trânsito continua imundo na Rua da Glória”.
Luís Roberto de Souza Queiroz, o impagável Bebeto, um dos melhores repórteres que conheço, repete essa aberração, sempre que vê alguma bobagem de repórter. Pensa que só jornalista escreve besteira? Aluno que faz a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) também. O Bebeto também costuma gozar tradutores, desde o dia em que um traduziu “Consumatum est” por “Consumação incluída”. Agora, o Bebeto descobriu “pérolas” nada preciosas tiradas da redação do último exame. Veja, leia e… chore:
“Na televisão o governo vem com aquela prosopopéia flácida.
Os lagos são formados pelas bacias esferográficas.
O problema ainda é maior se tratando da camada diozoni.
Na época de Cristo não haviam hindústrias para poluir e assim mesmo haviam problemas sociais entre os povos.
No paiz enque vivemos, os problemas cerrevelam.
Não preserve apenas o meio ambiente, mas sim todo ele.
Nos dias de hoje, a educação está muito precoce.
Hoje endia a natureza não é mais aquela.
O que é de interesse de todos nem sempre interessa a ninguém.
A natureza foi discuberta pelos homens a 500 anos atrás.
O maior problema da floresta Amazonas é o desmatamento dos peixes.
Os desmatamentos de animais precisam acabar.
Precizamos de menos desmatamentos e mais florestas arborizadas.
Esse é um problema de muita gravidez devido aos raios ultraviolentos.
Os países desenvolvidos querem que nós se matem. Por eles, a única solução é alugar o Brasil para os outros.
Os problemas ambientais ocorrem porque todos os fiscais são subordinados: é a propina.
Vamos mostrar que somos semelhantemente iguais.
Na Amazonas, está cendo a maior derrubagem e extração de madeira do Brasil.
Vamos deixar de sermos egoístas e pensarmos um pouco mais em nós. Por isso eu luto para atingir os meus obstáculos.
O fenômeno Euninho é a concentização; é um fato esperançoso para o território mundial”.
Precisamos agir de maneira inesperável.”
Também acho, caro aluno. Você, seu professor e todos nós somos vítimas. Os culpados estão soltos.
Pregado no poste: “Pior é que não há em quem votar para melhorar”

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