Moacyr Castro

Crônicas, reportagens e entrevistas.

2002Crônicas

Quem disse?

“A esperança é a última que morre.” (eleitores de Campinas).

“Não há mal que sempre dure nem bem que nunca se acabe.” (campineiros, diante da administração municipal).

“Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.” (eleitores do PT).

“Fique perto de quem come e longe de quem trabalha.” (conselho de certos políticos aos filhos).

“Não verás nenhum país como este!” (Deus, para os anjos).

“Madeeeeeiiiiiraaaaaaaaaa!” (padre Caran).

“Quem canta seus males espanta.” (Coral “Palácio dos Jequitibás”).

“Devagar se vai ao longe.” (o andarilho).

“Vivendo e aprendendo a jogar.” (time da Ponte Preta).

“Não fumem, não bebam e não joguem” (técnico, para os jogadores do Bugre).

“O roto falando do rasgado.” (Para Lula, quando disse que o Maluf é “competente”: compete, compete e não ganha uma.).

“Casamento com comunhão de bens e separação de males”. (Manuel e Marinalva Moreira).

“Vamos por partes.” (esquartejador).

“Deus ajuda quem cedo madruga.” (padeiro).

“Apressado come cru.” (Adão).

“A Justiça farda, mas não talha.” (A Justiça Militar).

“Ela tem um grande futuro por trás.” (Armando Nogueira, sobre Carla Peres).

“O homem nasce, cresce, fica bobo e casa.” (Felipe Camargo).

“Quem com ferro fere com ferro será ferido.” (os que não se reelegeram).

“Quem mandou não matar?” (o maníaco do parque para Bill Clinton).

“Caldo de galinha não faz mal a ninguém.” (Nicéia para Celso Pitta).

“Tanto vai o cântaro à fonte que um dia se quebra.” (Mônica Lewinski)).

“Quem nasce para burro nunca chega a cavalo.” (Pelé, para Maradona).

“Mais vale um na mão do que dois no sutiã.” (O Pasquim).

“Dize-me com quem andas e te direi quem és.” (eleitores para Seo Pagano).

“Casa de ferreiro, espeto de pau.” (vendedor de frango para o fazendeiro).

“Deus também escreve certo por linhas tortas.” (escrivão embriagado).

“Faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço.” (político corrupto).

“Por fora, bela viola; por dentro, pão bolorento.” (turista em Brasília).

“Antes só do que mal acompanhado.” (Francisco Rossi, depois da eleição).

“Nada como um dia após o outro.” (eleitores ponte-pretanos para Marco Chedid).

“O importante é competir.” (Zagalo).

“Nem tudo o que reluz é ouro.”(as mulheres dos novos governadores).

“Um dia é da caça; outro, do caçador.” (Fleury para Quércia).

“Vão os anéis, mas ficam os dedos.” (candidatos derrotados e endividados).

“Em terra de cego, quem tem um olho é rei…”(ACM).

“Ou o Brasil acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil.” (Auguste Saint’Hilaire, antes de conhecer nossos governantes).

“Quem come e bebe não conspira.” (políticos mineiros).

“As armas me impedem de ouvir a lei.” (Augusto Pinochet).

“Palavras! Palavras! Palavras!” (O telespectador e a propaganda eleitoral).

“Campinas bem vale uma missa.” (paroquianos do padre Geraldo).

“Meu Deus, como me fazes pagar caro pela minha Coroa!” (Fernando Henrique Cardoso).

“Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.” (Dom Amaury Castanho, para Marta Suplicy).

“Quem nunca comeu melado, quando come, se lambuza.” (empresários de ônibus para perueiros).

“Quem parte leva saudade.” (campineiros para os motorneiros e cobradores de bonde da cidade).

Pregado no poste: “O último que sair apague a luz de Viracopos”

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