Moacyr Castro

Crônicas, reportagens e entrevistas.

2000Crônicas

Pra quê?

Deu (e doeu) nos jornais:

“O empreiteiro Fábio Monteiro de Barros Filho, diretor-presidente da Incal Incorporações, foi posto em liberdade ontem, depois de permanecer 48 dias recolhido a uma cela da Custódia da Polícia Federal, sob acusação de envolvimento no esquema de superfaturamento e desvio de verbas destinadas à obra do Fórum Trabalhista de São Paulo.”.

“O ex-senador Luiz Estevão foi libertado ontem em Brasília, após passar uma noite em cela comum da Superintendência da Polícia Federal. A liminar que revoga a prisão foi concedida pelo presidente do Tribunal Federal da Primeira Região. O ex-senador foi preso por má gestão do consórcio Planalto. Pesa contra ele, ainda, a acusação de ter desviado R$ 169 milhões, dinheiro público que seria empregado na construção do Fórum Trabalhista de São Paulo.”.

“O desembargador Daniel Ferreira da Silva, denunciado pela Procuradoria-Geral da República como o principal integrante de uma quadrilha especializada em vender alvarás de soltura para traficantes colombianos, tomou posse, ontem, como vice-presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas.”.

“O acordo entre a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Varig, que garantiu descontos em passagens aéreas a magistrados e seus familiares, foi informado pelo presidente da entidade, Antônio Carlos Viana Santos, aos 14.700 associados por meio de um ofício. No texto, a AMB alertou os membros da associação de que, como as bases do acordo foram ‘excepcionalmente vantajosas’, as condições obtidas na Varig deveriam ser mantidas em sigilo, como prevê a cláusula oitava.”.

“Absurdo é o mínimo que se pode dizer sobre o indulto para o assassino Eduardo Germano da Costa. Indultado e solto por um juiz de Brasília, matou um casal de estudantes. Ele estava condenado a 95 anos e responde a 28 processos por homicídios, latrocínios, roubos etc.. Que se puna, agora, quem o indultou.”.

Se tudo isso é cometido com base na lei, lei é um assunto muito sério para ser tratado por políticos.

Pregado no poste: “Se é assim, pra quê fazer direito? Faz errado, de uma vez.”

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