Moacyr Castro

Crônicas, reportagens e entrevistas.

2009Crônicas

Por aí…

Filho do ator Michael Douglas, neto do grande Kirk Douglas, pode pegar prisão perpétua, por traficar drogas. No Brasil, a maioria dos bandidos como ele está solta. Se ele vier para cá, corre o risco de virar até ministro de Estado e se tornar mais um “marchista”, como o Carlos Minc, que participou da marcha da maconha, no Rio Grande do Sul.  Agora, sua excelência anuncia que deixará o cargo em março – será por causa da Lei Antifumo? No Brasil é assim: prostituta goza, bicheiro joga, traficante cheira e ministro do Meio Ambiente defende a maconha.

Fui saber que mania é essa de todo mundo dizer “are baba”. Descobri que é como se fala “Graças a Deus”, na Índia (não seria ‘Graças a Buda’?). Explicaram que, em Brasília, a saudação é “are babá”…  E que é dita a muito mais de quarenta (quarenta mil!). Brasília rima com quadrilha…

Lembram-se da Gigliola Cinquetti, a namoradinha do mundo depois de “Dio come ti amo”? Também é repórter das boas. Descobriu que o ditador Juan Perón era italiano, enganou os argentinos e virou presidente estrangeiro contra a lei. Nossos “hermanos” não são tão vivos assim.

Outra: o autor americano Stephan Talty reconstruiu a história médica da desastrosa campanha de Napoleão na Rússia e conta em seu novo livro, que dos 600 mil soldados que partiram, 400 mil nunca voltaram. Não porque foram derrotados pelos cossacos do czar, nem pelo duro inverno russo — mas pelos piolhos que disseminaram tifo na tropa. É resultado do exame de dois mil corpos achados numa vala comum na Lituânia, em 2001. Até hoje diziam que eram vítimas de Hitler.

Na deliciosa seção “Há 50 anos”, do nosso “Correio”, há uma curiosa reprodução da coluna “Respigos”, feita pelo saudoso amigo Odhemar Teizein, com ajuda do Álvaro Young Bozza, Walter Bellenzani, Attílio Magnanini, Paulo Rosky e do Renato Otranto (quando ele ainda usava só uma touca de natação). Está no “Respigos” de meio século atrás, que a Ponte Preta comprou do São Bento de Sorocaba o passe do goleiro Walter. Uma semana antes, o Guarani levou ‘São’ Dimas, que estava no Taquaritinga, com Eraldo e Ditinho. Eles se juntaram a Ferrari, Diogo, Walter, Dorival, Ilton, Cabrita, Rodrigo, Benê, Oswaldo e formaram o melhor Guarani da história.

Walter na Ponte e Dimas no Bugre: naquele mesmo ano, Dimas virou herói e Walter levou 12 do Santos na Vila Belmiro. O Pelé nem jogou… Ainda é a maior goleada dos últimos 50 anos (pelo menos) do futebol paulista.

Pregado no poste: “Esse Guarani é cavalo paraguaio? Nome da moeda paraguaia já tem…”

 

 

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