Moacyr Castro

Crônicas, reportagens e entrevistas.

2006Crônicas

Evangelho do dia

“…Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, mas dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela… de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo… um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice. É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!” Charles Chaplin, in ‘O Grande Ditador’

“…Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Esta minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e por-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo.Quem duvida disso não conhece a natureza humana.” Mikhail Bakunin (1814-1876)

“O que mais dói não é sofrer saudade / Do amor querido que se encontra ausente / Nem a lembrança que o coração sente / Dos belos sonhos da primeira idade. / Não é também a dura crueldade / Do falso amigo, quando engana a gente, / Nem os martírios de uma dor latente, / Quando a moléstia o nosso corpo invade. / O que mais dói e o peito nos oprime, / E nos revolta mais que o próprio crime, / Não é perder da posição um grau. / É ver os votos de um país inteiro, / Desde o praciano ao camponês roceiro,
Pra eleger um presidente mau.” Patativa do Assaré, in ‘O que mais dói’

Pregado no poste: “O Brasil acaba com os políticos ou os políticos acabam com as saúvas!”

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