Moacyr Castro

Crônicas, reportagens e entrevistas.

2003Crônicas

Ela veio ao Itororó…

Eu fui ao Itororó

Beber água, não achei;

Achei bela morena,

Que no Itororó deixei.

Aproveite minha gente,

Que uma noite não é nada,

Se não dormir agora,

Dormirá de madrugada.

Oh Dona Maria, Mariazinha,

Dormirá agora Ou ficará sozinha.

Sozinh’eu não fico

Nem hei de ficar,

Pois tenho Joãozinho

Para ser meu par…

Tira, tira o seu pezinho

Bote aqui ao pé do meu

E depois não vá dizer

Que você se arrependeu.

Garibaldi foi à missa

A cavalo sem espora;

O cavalo tropicou,

Garibaldi pulou fora.

A mulher de Garibaldi

Foi à missa sem balão;

Garibaldi, quando soube,

Quis morrer de paixão.

Uma, duas angolinhas,

Fica o pé na pampolina

O rapaz que faz o jogo

Faz o jogo do capão.

Conta bem Mane João

Conta bem, que vinte são.

“Arrecolhe” este pezinho

Na conchinha de uma mão.

Pé de pilão

Carne seca com feijão,

Milho debulhado,

Arroz com camarão.

 

Ciranda, cirandinha,

Vamos todos cirandar,

Vamos dar a meia-volta,

Volta e meia vamos dar.

O anel que tu me deste

Era vidro e se quebrou

O amor que tu me tinhas

Era pouco e se acabou

Por isso, minha menina,

Faz favor de entrar na roda,

Diga um verso bem bonito,

Diga adeus e vá s’imbora

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