Moacyr Castro

Crônicas, reportagens e entrevistas.

2004Crônicas

Cultura de almanaque

“Fazer nas coxas” não é o que você está pensando. Na época do descobrimento, as telhas eram feitas de barro e as coxas dos índios serviam de molde. Uns tinham as coxas finas e outros, grossas. Por isso, os telhados saíam tortos.

Na Guerra da Secessão, nos EUA, as tropas que voltavam para quartel sem nenhuma baixa exibiam uma placa: “0 killed” (nenhum morto). Sinal de que tudo estava bem: OK.

Cada rei no baralho representa um famoso rei ou imperador: espadas – rei David (Israel); paus: Alexandre Magno (Grécia/Macedônia); copas: Carlos Magno (França); ouro: Júlio César (Roma).

A parte do México conhecida como Yucatan vem da época da conquista; quando um espanhol perguntou a um indígena como eles chamavam o lugar, o índio respondeu “Yucatan”. O espanhol não sabia que ele estava dizendo “não sou daqui”.

Quem conta é o J. Toledo: antigamente, na Inglaterra, não se podia fazer sexo sem o consentimento do rei, a não ser que se tratasse de alguém da família real. Quando queriam, tinham que pedir para o monarca, que lhes entregava uma placa, para colocar na porta do quarto. A placa dizia “Fornification Under Consent of the King”. Essa é a  origem da palavra inglesa “fuck”.

Aos domingos, os espanhóis iam caçar e cozinhavam para as mulheres. Faziam arroz misturado com o fruto da caça ou da pesca. O prato era feito para “ellas” ou melhor…. “paella”. E não paeja.

Essa é velha: na Itália, um certo Antônio tinha uma padaria com pouco movimento. Ele usou a criatividade para aumentar as vendas e misturou na massa nozes e passas. Tamanho foi o sucesso que a receita virou “pane do Toni” ou Panetoni.

Nos conventos, durante a leitura das Escrituras Sagradas, ao se referir a São José, diziam sempre “Pater Putatibus”, ou P.P. Assim surgiu a idéia, nos países de colonização espanhola, de chamar os Josés de “Pepe”.

Será que tudo isso é verdade ou conversa mole? Veio pela suspeitíssima Internet, com uma observação: “almanaque” é do árabe “al-manakh”, lugar onde os nômades se reuniam para conversar, rezar e trocar notícias.

Pregado no poste: “Marco Aurélio, você não quer jogar no Guarani?”

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