Moacyr Castro

Crônicas, reportagens e entrevistas.

2007Crônicas

Cores do passado

Sem mais delongas, como dizia o Blota Júnior: as cores do uniforme do Esporte Clube Mojiana de Campinas eram azul, amarelo e vermelho. No futebol de campo, em listas verticais, uma cor de cada vez. No de salão, eis o relato magnífico do Rubens Gonzaga de Campos Leite, que jogou entre os cinco craques do time de quarent’anos atrás:

“…li que ainda existem dúvidas sobre as cores do extinto Mogiana. Há um site, chamado “distintivos.com.br”, com um pequeno histórico que, apesar de não abordar as cores do tricolor, exibe fotos de instalações do estádio, em uma das quais se pode ver, em um balcão de mármore, o distintivo original do clube. Apesar de a página ser aberta com um escudo nas cores azul e vermelho, posso afirmar que eram mesmo azul, amarelo e vermelho. Eram essas as cores do uniforme do time de futebol de salão, montado por um ex-funcionário da casa, Derly Corrêa Pinto, time que tive a honra de defender, em meados dos anos 60. Treinávamos na quadra do clube e jogávamos, pela Segunda Divisão da Liga, no ginásio Alberto Krum, O time ascendeu, como segundo colocado, à Primeira Divisão, porém, por motivos que não me recordo, foi desfeito a seguir, sem continuidade em sua trajetória. Durou só uma temporada. Uma pena.

Infelizmente perdi um álbum com recortes de jornais da época, que falavam dessa equipe montada com jovens que jogavam pela Igreja Metodista Central de Campinas, uma bela equipe! Possuo apenas uma foto, em preto e branco. Os uniformes eram:

Nº 1 — camisa com três listras grandes, sentido vertical, em vermelho, amarelo e azul; calções e meias brancos, com detalhes naquelas três cores.

Nº2 — camisa e calções brancos, com detalhes nas mangas e gola; meias cinzas, também com detalhes tricolores.

Sininto-me no dever de citar os jogadores que estão na foto: Zito, Pantaleão, Sidney e Derly (o dono do time…); Rubão (eu), Adilson e Wilson, meu irmão. Junto, o mascote do time, filho do goleiro Sidney. Falta ainda o craque do time, que no dia, estava em serviço na Polícia Militar, o Raílton.”

Fernando Martinez, do ‘Jogos Perdidos’, esteve no “Horácio Antônio da Costa” recentemente e observa:

O Mogiana jogou a divisão intermediária de 1947 a 1950 e em 1958 e 1959. Nandava seus jogos naquele estádio e, mesmo com o encerramento das atividades, o estádio permaneceu lá. Durante muito tempo ficou abandonado, à mercê de vândalos, que destruíram grande parte das suas dependências. Graças ao trabalho do Campinas F.C., desde 1998, o patrimônio histórico está sendo respeitado.”

Pregado no poste: “Campinas agradece o Campinas de Careca e Edmar”

 

 

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