Moacyr Castro

Crônicas, reportagens e entrevistas.

2005Crônicas

Cartas de Campinas (ou do inferno?)

Marketing infeliz — Nos fins de semana, moradores da Avenida Heitor Penteado convivem com carros de som em volume inconcebível dando voltas na Lagoa do Taquaral. Em sua maléfica estratégia de marketing, infernizam a vida dos que buscam o lazer. E temos os karts, que voltaram com tudo nesta administração, trazendo poluição sonora e ambiental. O cheiro do óleo é insuportável. Armando Madeira.

Criminalidade — O quadro alarmante que Campinas viveu no começo de 2000 parece que está de volta, com os mais variados delitos – furto, roubos, latrocínio, homicídio e seqüestro – ocorrendo em nossa cidade… Lourenço Faria.

Violência — Até quando teremos de conviver com a violência que assola nossa cidade? Vimos a mãe do jogador Luis Fabiano ser seqüestrada e, mais recentemente, a mãe do jogador Rogério. Depois, a estudante Marcela Medeiros foi assassinada e os verdadeiros bandidos continuam soltos, prontos para fazer novas vítimas. Meu filho, ao sair da faculdade, foi abordado por três meliantes armados que o renderam, levaram seu par de tênis e o carro. Graças a Deus ele está vivo. Marcos Lucas Cerone.

Postes da Catedral — É lamentável verificar, através deste jornal, que os postes que estavam na frente da Catedral e que de lá foram retirados sob protestos, agora estão abandonados em um túnel no bairro da Vila Industrial. Aliás, me parece que o verbo “abandonar” é comum e normal para determinados administradores públicos e empresários que passaram por esta cidade. Ruyrillo Pedro de Magalhães.

Buracos — Venho reclamar do descaso da Prefeitura quanto aos buracos da Avenida Marechal Juarez Távora, no Jardim Paulicéia, que já me custaram dois pneus estourados e quase perdi a direção ao passar pelos buracos, que são verdadeiras crateras. Luiz Carlos de Oliveira.

Carros de som — Fiquei sabendo, há alguns dias, que foi mantida a Zeladoria do Centro, órgão criado pela Prefeitura que, somado à Administração Regional 1, dividem o cuidado com o Centro da cidade. Foi uma acertada medida. Mas por que tal Zeladoria permite os serviços de veículos de som? Não vejo uma pessoa olhar com bons olhos para esse tipo de propaganda. O que percebo é uma vontade enorme de arrancar uma daquelas caixas de som e enfiar no espaço comercial que contratou o serviço, pois é uma violência sonora. Por favor, acabem com isso! Osmar Baldin Simionatto.

Rua 13 de Maio — Continua a polêmica em torno da vergonha que se tornou as obras da Rua 13 de Maio, uma vergonha para Campinas. Vieram as eleições, a transição, a CEI e nada de solução ao caso. Quantos mais precisarão sofrer acidentes por lá? Quanto tempo mais engoliremos lama e pó? Claudinei Zanachi.

Crianças em risco — A escassez de leite materno em Campinas é muito mais alarmante do que se imagina! Além do risco de vida imediato, as crianças prematuras internadas em UTI deveriam, até os 2 anos, receber o leite humano nos hospitais. José Carlos Quartim.

Bagdá — Fiquei assustada com a destruição. Atrás da Catedral, achei que estava caminhando pelas ruas de Bagdá após mais um atentado de homem bomba. Como fomos deixar nossa Prefeitura cair na mão de forasteiros, que nunca amaram Campinas? Maria Cecília Cardoso Benatti.

Buracos — Se você quiser saber como é a superfície lunar, visite a Rua Francisco de Paula Lima, no Jardim São Gabriel, em Campinas. Você poderá ver pessoalmente as dezenas de crateras que há mais de seis meses insistem em nos dizer que o poder público nos abandonou! Se você quiser vir de carro, apenas tome cuidado com as centenas de radares e inúmeros caça-níqueis da Emdec que o olham apenas como fonte de lucro. Gustavo Henrique Silva.

IPTU — Se você precisar de uma certidão negativa de IPTU, mesmo de posse do carnê quitado, você não a retira. A alegação é a de que o banco não repassa o dinheiro. Se for expressar o que penso, mesmo sendo amigo de Dirceu de Castro, a censura bloqueia. De fraude, nada se fala. Rick Vasconcellos.

Pregado no poste: “A senhora não fez na entrada, mas fez na saída, né dona Izalene?”

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