Aqui, lá e acolá
FORT SUMMER (NOVO MÉXICO, EUA) — Luciano Mares, 81 anos, encontrou um rato em sua casa, e queria livrar-se dele. Veja o que esse homem aprontou:
— Eu tinha colocado fogo em umas folhas fora de casa. Então, decidi jogar o rato lá. Aí, o rato, em chamas, voltou pra dentro de casa.
Ninguém ficou ferido, mas a casa e os móveis foram destruídos. Casa de madeira… Sabe como é?
“Eu já vi vários incêndios em casas, mas nenhum como esse”, disse o chefe do corpo de bombeiros do lugar, Jim Lyssy.
RINCÃO (SÃO PAULO, BRASIL) – Quem conta é Luís Roberto Marcondes, um dos homens dignos do Brasil: “Adamo Passianoto vivia com a mulher, Maria, num sítio dessa cidade da região de Araraquara. Logo no começo da tarde, o casal, descendente de italianos (Claro! Com esse sobrenome…), decidiu matar uma porca gordona, para comer a carne e guardar banha em casa. Trabalho difícil. Matar a bicha, colocada num saco de estopa, com uma martelada na testa (pra não ver a morte chegar); despejar água fervente; pelar; rapar todos os pêlos com aparelho de barbear; abrir com um corte certeiro do cóccix à garganta; tirar as vísceras, mais água fervente e extrair a banha (Tenho um amigo que desafia: faz tudo isso e ainda tempera, assa e serve a porca, vestido de terno branco, sem se sujar! Hei Ciro Porto! Precisa de artista para a ‘Hora do Rancho’ no Terra da Gente!?).
Foi na hora de guardar a banha, que Adamo gritou para a Maria:
— ‘Traize’ aí um vasilhame pra eu ‘ponhá’ as banha!
Ela gritou mais alto que não tinha vasilhame, só ‘trêi lata de querosena’. Serviu. Terminaram o serviço quase dez da noite e foram se deitar, podres de cansados. Pensa que preparar uma porca gorda e separar a banha é fácil?
Mal pegaram no sono, barulho na despensa! “Porca miséria! Um rato na banha!” Jogou querosene na banha e tocou fogo. O rato, incendiado e lambuzado, fugiu e entrou como louco pegando fogo no paiol. Queimou tudo: milho, arroz, uma jibóia que vivia ali para não deixar rato entrar e até o paiol, do chão ao sapé.
PÓVOA DO VARZIM (PORTUGAL) – A cá, costumamos usar veneno ou ratoeiras, pois, pois…
Pregado no poste: “Não reeleger é melhor do que eleger”