Moacyr Castro

Crônicas, reportagens e entrevistas.

2003Crônicas

Adivinhe quem era

São os apelidos dos santos, mas o nome deles você pergunta hoje, lá na festa do Culto à Ciência, que começa daqui a pouco, às 11 horas, com o culto ecumênico. Além dos apelidos, um teste para ver se você continua atualizado com a nossa escola, aquela que bem marcou nossas vidas para sempre.

Vamos ver quantos professores e professoras, inspetores e inspetoras de alunos você (ainda) acerta. Vale até diretor: Pirulito, Florzinha, Cheira-céu, Mochinho, Boiadeiro, Pisca-pisca (professora), X-15, Deneuve, Porta-mala, Bonjour (essa é a mais fácil), Escrava Loira, Que foi?, Popof (o mais fácil), Onça (deixe ela saber…), Estripador (injustiça), Avestruz, Chicãosaedro, Maria Cobra, Maria Sinaleiro, Dona Poliflor,

Que matéria vem à sua mente ao ler estes nomes: fio tex, morça, fio macramé, adobe, tico-tico…

E estes nomes eram de que matéria?: hititas, Sargão, hicsos, dolmens…

Você ainda se lembra destes?: gnaisse, telúrio, estalactite, gonduana, ígnea, magmática…

Meu Deus!: conjugação perifrástica, paragoge, catacrese, agente da passiva (hoje, isso é outra coisa…), elipse, desinência…

Com eles aprendemos, pela primeira vez, estes ‘palavrões’: dízima (não precisa pagar nada, porque nem é a fêmea do dízimo), geratriz, cateto (não é torcedor do Palmeiras), hipotenusa (não é cantora da Jovem Guarda), isóceles, escaleno, secante…

Olhe de onde vinha a vida (ainda vem?): mitocôndria, lisossomo, epitelial, ‘qui’ quadrado, desoxirribonucléico (agora, está na moda), prófase, mitose, esfíncter do piloro (onde fica isso?)…

Quer mais? Lá vão: as fases da mitose são prófase, metáfase, anáfase, telófase ou “prometa a ana telefonar”. E as da meiose, “lezipadidi”: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese.

Para serem ouvidas: clave, semínima, colcheia, ut queant laxis / resonare fibris / mira gestorum / famuli tuorum / solve polluti / labii reatum/ Sancte Ioannis…

Podem explodir: estrôncio, bário, fenoletilalamina (?!), bismuto de bunsen (é isso?), pipeta, cinemática (hoje, deve ser cinemateca)…

Cansavam: meia volta, volver! (ele vai ver o quê?), coluna por um!, correndinho, ordinário (é a vó!), marche!,

Dedico esta crônica ao patrono da nossa festa de hoje, o professor Pedro Stucchi Sobrinho, e ao grande amigo mosqueteiro, Guilherme Nucci, que foi convidado por Deus para assistir a tudo de camarote, lá no Céu.

Pregado no poste: “O sonho não acabou”

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