Moacyr Castro

Crônicas, reportagens e entrevistas.

2002

A última do cubano

 

Pensa que só fazem piadas de português? Há duas diferenças: em Portugal, ou aqui, ninguém é fuzilado no “paredón”, por causa delas; a outra diferença é que piada de português é só piada…
Fidel sofre um enfarte e a família leva-o ao hospital. O médico diz: “Não temos esperança.”. O irmão pergunta: “Ele vai morrer?”. O doutor, inconsolável: “Não. Vai continuar vivo…”.
Uma professora cubana mostra aos alunos um retrato do presidente Bush Filho, e pergunta à classe: “De quem é esse retrato?”. Silêncio absoluto. Ela insiste: “Vou ajudar vocês. É por culpa desse senhor que estamos passando fome.”. A meninada esclarece: “Ah, professora! É que sem a barba e o uniforme não dava para reconhecer!”.
Fidel está fazendo um de seus famosos discursos:
— E a partir de agora, teremos de fazer mais sacrifícios!
— Trabalharemos o dobro! – diz alguém da multidão.
— E teremos de entender que haverá menos alimento!
— Trabalharemos o triplo! – diz a mesma voz.
— E as dificuldades vão aumentar! – continua Fidel.
— Trabalharemos o quadrúplo!
Aí, Fidel fala para o chefe de segurança:
— Quem vai trabalhar tanto?
— O coveiro, comandante.
O pai cubano pergunta para o seu filho pequeno:
— O que você quer ser quando crescer?
— Estrangeiro.
O povo cubano estava todo reunido em uma apresentação pública com o ditador, e o seu assessor olhava para Fidel, virava para o povo e dizia:
— Olhem, cubanos! Aqui está Fidel! Ele não tem barba como a de Jesus Cristo?
E o povo:
— Teeemmm!
— Fidel não tem os cabelos como os de Jesus Cristo?
— Teeemmm!
— Fidel não tem os olhos iguais aos de Cristo?
— Teeemmm!
— Então, porque não crucificá-lo?
***
Esta saiu no jornal e não é piada: “O governo coloca no ar, de novo, um campanha regional que mostra melhorias no setor de saúde, com reequipamento e reformas de hospitais. A propaganda coincide com a provável data de lançamento de José Serra à Presidência. Vai custar cerca de R$ 1,2 milhão, a serem pagos pelo Ministério do Planejamento, como publicidade do ‘Avança Brasil’.”.
Tudo mentira. Quem paga não é o Ministério do Planejamento, mas nós, o povo, com o dinheiro do nosso trabalho — na marra. Conclusão: nós, o povo, é que pagamos pela campanha — publicitária ou eleitoral, é só esperar pra ver.
Pregado no poste: “O que estraga o comunismo são os comunistas”

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